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DST/DST na gravidez
DST/DST na gravidez

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                            Leia sobre as principais DST - Doenças sexualmente transmissíveis
 Gonorréia
Infecção causada por bactéria. Na mulher tem aspecto clínico variado, desde formas quase sem sintomas até vários tipos de corrimento amarelados e com odor forte na vagina (vaginite) e uretra.A infecção não tratada avança para trompas (tubas uterinas) e útero. A mulher infectada transmite a doença para o filho durante o parto, podendo ocasionar cegueira no caso de ocorrer infecção dos olhos do bebê.
 Sífilis
É uma infecção causada por bactéria. No homem e na mulher, 20 a 30 dias após o contato sexual, surge uma pequena ferida (úlcera) em um dos órgãos genitais (pênis, vagina, colo do útero, reto). Essa úlcera também é chamada de cancro duro (que vem junto com gânglios na virilha), e ambos desaparecem em um mês, dando a impressão de que a doença sarou. Surgem depois de um a dois meses manchas na pele (sífilis secundária), que podem progredir agredindo o sistema nervoso e o coração. As gestantes com sífilis podem ter abortamentos, natimortos ou fetos com problemas de malformação.
 Cancro mole ou bubão
É causado pela bactéria Haemophilus ducrey. Nesse caso, surgem várias feridas nos genitais (que são doloridas) e na virilha. A secreção dessas feridas pode contaminar diretamente, sem ter relações sexuais, outras pessoas e outras partes do corpo.
 dst sexos
Tricomoníase
É causada pelo protozoário Trycomona vaginalis. Na mulher causa corrimento amarelo, fétido, com cheiro típico, que pode causar irritação urinária. No homem passa despercebido, mas mesmo assim ele pode contaminar e ser contaminado pela mulher. O casal deve fazer o tratamento.
 Herpes genital
É causado por vírus. Em ambos os sexos surgem pequenas bolhas que se rompem e causam ardência ou queimação (mas que cicatrizam sozinhas). Aparecem e desaparecem espontaneamente, sendo que essa ocorrência é regulada por estresse ou ciclo menstrual. Não há cura definitiva. O contágio sexual só ocorre quando as bolhas estão no pênis, vagina ou boca.

  

Condiloma acuminado ou crista de galo
É causado pelo HPV, uma virose que está relacionada com o câncer de colo do útero e câncer do pênis. Doença de difícil tratamento, pois, como os antibióticos não atuam contra o vírus, precisa ser tratada com um medicamento antivírus. O condiloma é caracterizado por inicialmente pequena verruga nos órgãos genitais tanto do homem como da mulher. O tratamento é do casal.
 Candidíase
É infecção causada por micose ou fungo chamada de Candida albicans, que produz corrimento semelhante a leite coalhado, que causa muita coceira e afeta 20 a 30% das mulheres jovens e adultas. Pode ocorrer mais facilmente com a gravidez, com a puberdade, diabetes, estresse e uso de antibióticos. No homem dá coceira no pênis, vermelhidão na glande e no prepúcio. Deve-se tratar o casal.
 Clamídia
É considerada atualmente a doença sexualmente transmissível de maior incidência no mundo, podendo atingir homens e mulheres em qualquer fase de suas vidas, desde quando nascem de mães contaminadas ou durante o contato sexual. Nas mulheres, a porta de entrada é o colo uterino. O sintoma, quando ocorre, é um discreto corrimento.
 Endometriose
Não é sexualmente transmissível e acomete as mulheres em idade reprodutiva.
camizinhas
Consiste na presença de endométrio em locais fora do útero. Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. O principal sintoma da endometriose é a dor na época da menstruação e também comum de ocorrer nas relações sexuais. Muitas mulheres que têm endometriose não sentem nada, apenas têm dificuldade em engravidar. Atualmente não há cura para a endometriose. No entanto, a dor e os sintomas dessa doença podem ser diminuídos com o tratamento adequado.

 

A mulher é mais vulnerável a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) do que o homem, de acordo com o presidente da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, Fernando Aguiar.
''A anatomia feminina é um receptáculo, a vagina é mais úmida que o pênis. A uretra feminina também é mais curta, o que facilita a entrada de germes, além de ser próxima a duas cavidades, o ânus e a vagina'', explica ele. O ginecologista Frederico Perboyre acrescenta que a higiene do pênis também se torna mais fácil por ser um órgão exteriorizado.
O ginecologista Sérgio dos Passos Ramos considera que a mulher transmite mais que o homem as DSTs por não fazer facilmente o diagnóstico. "No homem, a maioria dos problemas se manifesta claramente e ele logo identifica. Na mulher, podem ficar mais escondidos."
As DSTs são transmitidas por meio do contato sexual, que não se resume à penetração do pênis na vagina. De acordo com o ginecologista Sérgio dos Passos Ramos, essas doenças podem ser transmitidas em todo o contato do pênis com a vagina, com a vulva (parte externa da vagina), com o ânus ou com a boca. Portanto, não é necessária ejaculação para contaminação por vírus e bactérias. Qualquer contato sexual pode transmitir doenças como AIDS e HPV. Daí a importância do preservativo em toda relação sexual.
 
DSTs exigem atenção também durante a gravidez
As principais preocupações de uma mulher em relação à sua vida sexual geralmente são proteger-se contra as doenças sexualmente transmissíveis e evitar gravidez não planejada. Mas mesmo quando a mulher está grávida deve continuar concentrada em evitar as DSTs, pois este é um período em que, além de expor o bebê, encontra-se em estado imunológico mais frágil, ainda que o risco de contrair uma enfermidade por via sexual seja igual ao de uma não gestante.GRAVIDEZ
“Se entrar em contato com sífilis ou gonorreia, ela vai desenvolver a doença. O HPV cresce demais na gravidez. Ela pega na mesma proporção que uma pessoa não grávida, mas os sintomas podem ser mais exuberantes”, explica a ginecologista Adriana Bittencourt Campaner, chefe do setor de doenças do trato genital e HPV da Santa Casa de São Paulo e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.
Se tiver DSTs, a grávida precisa cuidar-se logo, para que não cheguem até o bebê. O modo mais seguro para que a criança não adquira o problema é a mãe se tratar. A maioria das doenças tem cura e pode ser combatida com antibióticos.
O quadro mais frequente é o HPV, que na geralmente é assintomático, mas em 10% dos casos provoca verrugas na mucosa da região vaginal e adjacências. Se não for tratado, pode levar a câncer do colo do útero, da vulva ou da vagina.
Em quem contraiu o papiloma vírus humano, o recomendável é que o parto seja via cesariana, principalmente se na área da vagina houver muitas verrugas. Essa é uma maneira de não expor o bebê à doença e, portanto, de evitar que ele desenvolva a papilomatose laríngea, que se caracteriza por verrugas na garganta. “Mas o quadro é raro e pode ser tratado pelo otorrinolaringologista. É só ‘queimar’ as verrugas”, resume a dra. Adriana.O segundo tipo de DST mais comum é a sífilis, que pode ser assintomática no início do período de incubação e, na fase aguda, manifesta-se por meio de úlceras purulentas na vulva. A bactéria causadora circula na corrente sanguínea, o que significa que o bebê pode ficar doente antes mesmo de nascer. Se o problema não for tratado e for transmitido para a criança (transmissão vertical), ela pode ter sífilis neonatal, marcada por alterações nos dentes e na boca. Na mulher, “pode acarretar complicações cardiovasculares e neurológicas”, diz a ginecologista. Mãe e filho podem ser tratados com antibióticos.
A patologia mais perigosa durante a gestação é o herpes. Ele forma bolhas de água nos genitais ou na boca, que estouram, provocando incômodo. O risco para o filho é grande: como seu organismo ainda tem uma resistência muito baixa, o herpes neonatal pode levar à morte. O tratamento da mãe é feito com antibióticos; a criança pode precisar de um tempo na UTI para se recuperar.
A bactéria da gonorreia causa infecção na vagina e no colo do útero. O bebê pode contrair a doença na hora do nascimento, com risco de cegueira ao entrar em contato com as lesões. Para evitar isso, a equipe médica, especialmente no parto normal, aplica uma solução de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido.
Já a clamídia pode ser assintomática ou se manifestar com corrimento e ardor ao urinar. No entanto, de acordo com a dra. Adriana, não há risco sério para a criança. Tanto a mãe como o filho são tratados com antibióticos. “A gonorreia e clamídia podem ter como consequência a infertilidade e infecções purulentas na barriga. Às vezes é preciso operar, mas é raro”, comenta a dra. Adriana.
O HIV pode trazer várias complicações, porque deixa o organismo sensível e mais vulnerável a doenças oportunistas, como a pneumonia. “A profilaxia é feita com o AZT. Isso diminui a possibilidade de transmissão vertical, que hoje fica em torno de 7%. Durante a gravidez, a mulher toma o coquetel e AZT na veia antes do parto, faz cesárea e o bebê toma AZT por um mês. O risco é pequeno, mas mesmo com isso tudo a transmissão pode acontecer”, afirma a ginecologista.bebe
Mães portadoras de HIV não podem amamentar, porque há risco de o vírus ser transmitido através do leite. Nesses casos, a melhor opção é recorrer ao banco de leite do hospital.
Os tipos de parto
Para pacientes que têm herpes ou sífilis, indica-se a cesárea, uma vez que as lesões podem atrapalhar a passagem do bebê pelo canal de parto. Para portadoras de gonorreia e clamídia, o parto normal está liberado se a doença estiver controlada. “Para o HPV, aconselhamos fazer cesárea quando a paciente tem muitas verrugas na região genital. Mas existem estudos que falam da presença do vírus no líquido amniótico, ou seja, ele entra em contato com a criança antes do parto”, afirma a médica da Santa Casa. Para o HIV, o ideal é parto cesáreo.
As DSTs podem desencadear o trabalho de parto antes da hora. Um bebê prematuro é mais vulnerável e pode precisar de cuidados especiais, como ajuda de aparelhos para respirar ou até mesmo um tempo de internação na UTI neonatal.

               

Ministério da Saúde, Associação Brasileira de Endometriose

 






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